segunda-feira, 26 de outubro de 2009

TOC, TOC, TOC...



Prezado leitor, desculpe-me pela demora em atualizar o blog. Tive fazendo umas viagens, mas estamos de volta para aprender um pouco mais.


O TOC (Trantorno Obsessivo Compulsivo) é um transtorno de ansiedade caracterizado por pensamentos obsessivos. Estes pensamentos são idéias persistentes, impulsos ou imagens que ocorrem de forma invasiva na mente da pessoa, gerando muita ansiedade e angústia.
A pessoa portadora de TOC tenta ignorá-los ou eliminá-los através de ações que são intencionais e repetitivas. Geralmente reconhece que seu comportamento é excessivo ou que não há muita razão para fazê-lo.


As obsessões ou compulsões acarretam grande estresse, consomem tempo (mais de uma hora por dia) ou interferem bastante na rotina normal, no trabalho ou nas atividades sociais e relacionamentos interpessoais.
O TOC é produto da interação de vários componentes:
genética
influências ambientais
estruturas cerebrais


Lavar as mãos repetidas vezes, limpeza de ambientes de maneira exagerada, contar quadros de azuleijos, listras de roupas, botões de camisas, são alguns exemplos de sintomas muito comuns nos portadores do transtorno.


Aproximadamente 2%, ou seja, 3 millhões de brasileiros podem apresentar os sintomas do TOC durante um ano.
O TOC inicia-se em geral na adolescência e não há diferença entre os sexos.
O custo estimado da doença nos EUA em 1990 foi de 8,4 bilhões de dólares, se somados prejuízos sociais e econômicos.

O controle da ansiedade pode ser possível mediante tratamento com um psicólogo e com um psiquiatra nos casos mais graves. Seja um bom observadorPara saber mais, escreva-me: heronfn@uol.com.br

Até a próxima.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A Ansiedade é uma doença. Psicoterapia e exercícios físicos ajudam. Saiba mais...



Ansiedade é uma combinação complexa de sentimentos de medo, apreensão e preocupação, geralmente acompanhada de sensações físicas como palpitações, dor no peito e/ou falta de ar. Ansiedade pode existir como uma desordem cerebral principal, ou pode estar associada a outros problemas médicos incluindo desordens psiquiátricas.


Um caso crônico recorrente de ansiedade, que afeta seriamente a vida da pessoa, pode ser diagnosticado como desordem de ansiedade. As mais comuns são: desordem generalizada de ansiedade, síndrome do pânico, desordem de ansiedade social, fobias, desordem obsessiva compulsiva e desordem do estresse pós-traumático.


Um bom histórico médico, exame físico e avaliação psicológica são essenciais para o diagnóstico inicial de qualquer desordem de ansiedade, a fim de excluir qualquer outra condição médica/psíquica significativa e tratável que poderia causar os sintomas. Histórico familiar de desordens de ansiedade, ou outra doença psiquiátrica, fortalece os indícios para um caso de desordem de ansiedade.Uma vez que há grande associação entre ansiedade e outros problemas psiquiátricos, incluindo abuso de drogas e depressão, o exame médico deve incluir a verificação de sinais de uso de drogas intravenosas ou episódios anteriores de auto-flagelação.


Os sintomas agudos de ansiedade geralmente são controlados com agentes ansiolíticos como os benzodiazepínicos. O Diazepam (valium) foi uma das primeiras dessas drogas. Hoje há uma grande variedade de agentes anti-ansiedade baseados em benzodiazepínicos, porém somente dois foram aprovados para ataques de pânico, Klonopin (Clonazepam) e Xanax (Alprazolam). Todos os benzodiazepínicos causam dependência física, e o uso extensivo deve ser cuidadosamente monitorado por um médico, de preferência um psiquiatra. É importante que, uma vez que o paciente seja colocado sob regime de uso regular de benzodiazepínicos, esta medicação não seja interrompida abruptamente.


Outro dado importante, estudos mostram que cerca de 65% das pessoas com transtorno de ansiedade podem apresentar também depressão. Atenção redobrada.


Terapias das mais diferentes abordagens teóricas contribuem consideravelmente para a minimização dos sintomas e do quadro como um todo. Considera-se que remédios lidam diretamente com os sintomas e a terapia age diretamente nas causas desses sintomas. Portanto a combinação de ambas as possibilidades pode ser uma excelente alternativa de tratamento.


Caso tenha dúvidas, me escreva: heronfn@uol.com.br

Abraços e até a próxima.